Olá meus queridos! tudo bom com vocês? Bom hoje eu vou falar sobre um livro muito, muito, muito bom que estou lendo!!
O diário de Anne Frank. Essa obra, além de clássica é um relato verídico de como era a vida de um judeu na segunda guerra mundial. Onde Anne e sua família foram perseguidos, levados para campo de concentração e mortos, mas nesse meio tempo Anne escreveu um diário, que a fez ficar conhecida no mundo todo. Sua obra mostra o quanto ela era simples e tinha personalidade forte, sonhadora e inteligente, apesar da situação em que se encontrava, pode-se dizer que ela nunca deixou de ver quem era quem queria se tornar, apenas esperando o fim da guerra para começar a realizar tudo o que tinha em mente. E agora uma versão mais detalhada do livro! Espero que gostem!!
Anne Frank, nasceu em 12 de julho 1929. quando a guerra estourou ela tinha 14 anos, por ser de origem judia, ela foi forçada a se esconder dos nazistas num sótão de um escritório, até que foi achada e levada com sua família para campos de concentração, onde acabou morrendo, mas deixou seus relatos nu
m diário que foi achado e devolvido para seu pai, que foi o único a sobreviver, nele ela conta tudo o que viveu e sentiu e todas as dificuldades que o nazismo impunham, à ela e a todos os judeus daquela época.
A Família Frank
Anne, era a caçula da família, ela tinha uma irmã dois anos mais velha, Margot Frank, também sua mãe Edith Frank e seu pai, Otto Frank, que foi o único a sobreviver ao holocausto.
A relação de Anne com sua família, não era das melhores, ela e sua irmã não se davam muito bem, sua mãe além de a comparar com Margot constantemente, ela achava que Anne era muito esnobe para a situação em que se encontrava, dizia que ela agia como uma lady sem ser uma, por sua vez, Anne não achava que, em suas palavras, "construir castelos de areia no ar era tão ruim assim, desde que não os leve muito à sério". Sim ela era uma sonhadora consciente, não podia evitar expor suas idéias e frustrações, tinha a personalidade forte. Anne também dizia que não entendia como sua mãe a via como uma completa estranha, por terem pontos de vista diferentes, e se frustrava por que percebia que era tratada de forma diferente da "sempre brilhante Margot", mas Anne sempre buscou ser inteligente, para alcançar sua irmã, afinal ela não a odiava, só tinha uma rixa de irmã com ela. Além disso Anne acreditava que tudo que Margot representava era a perfeição, enquanto Anne era "o mal pelas duas".
Já a relação com seu pai Otto H. Frank, era bem diferente, ela sempre foi muito próxima de seu pai, apesar de ela sempre dizer que seu pai ficava do lado de sua mãe e de sua irmã numa discussão, e que ele sempre ficava furioso com ela, isso não durava nem 5 minutos. Ele era a única pessoa que a entendia, e em seu diário, Anne frisa muito o enorme amor pelo pai e o crescente desprezo pela sua mãe. Apesar disso ela levava uma vida feliz, sabia que a família era muito importante, principalmente naquela época difícil, e tentava ao máximo se encaixar, mas nunca deixando de ser como era.
A Vida Antes do Esconderijo
Anne teve uma vida normal antes de ela e sua família irem, para o esconderijo na Holanda, ela descreve brevemente suas amizades, e paqueras. descreve como era sua sala de aula, como conseguiu entrar na mesma escola de Margot, a Escola Israelita, ela descreve sua média de notas, suas melhoras e as matérias que tem de melhorar, e todo seu esforço para se tornar cada vez mais inteligente, e não ficar tanto para trás em comparação à sua irmã.
Anne tinha muitas amigas, mas ela sempre dizia que não tinha nenhuma amiga de verdade, pois, quando estava com suas amigas, só falava de coisas frívolas, e isso significava que suas relações não ficavam mais profundas, ela sentia que não se conheciam de verdade, isso ela relata com 14 anos de idade, essa era a visão de vida dela.
Além disso Anne sempre presava o trabalho duro, e o esforço, segundo ela " o esforço e o estudo eram as únicas coisas que tornavam as pessoas, mais sãs em suas vidas, era o único jeito de saber o que realmente acontece ao seu redor, além disso ela adorava ler.
Suas paqueras, na verdade não eram muitas, ela não ligava para rapazes, na verdade não gostava de ficar perto das garotas que só falavam de meninos, ela achava isso muito fútil. E sempre dispensava garotos que eram muito infantis, ou grossos. Mas ela teve um namorico, por assim dizer, com um menino mais velho dois anos, ele tinha 16 anos, e era primo de sua amiga, um dia ele se ofereceu para acompanhar Anne um dia até em casa, e depois disso, foi vê-la todos os dias. Mas Anne descreve que ele tinha namorada, mas a relação deles estava indo mal, ela descreve que quando ele estava com sua namorada, quase dormia de tanto tédio.
Ele realmente gostava de Anne, mas era pressionado por sua família à voltar com Úrsula, pois Anne era muito nova para ele.mas Infelizmente essa relação foi cortada, pois Anne teve de fugir para o esconderijo.
A Vida no Esconderijo
Na manhã de 9 de Julho 1942, Anne relata como foi sua fuga de casa, todos acordaram às 3 da manhã, e vestiram o máximo de roupas possível de roupas no corpo, só Anne estava com um vestido uma saia várias blusas um casaco e uma roupa de chuva. Não podiam usar as malas, pois levantariam suspeitas sobre quem eram e para onde iriam.
Eles deixaram um bilhete na antiga casa visando que iriam pegar um trem e sair da cidade, mas foram para o prédio onde seu pai trabalhava, era um escritório, na rua Prinsengratch n° 263 em Amsterdã, num anexo secreto, numa zona industrial, ou seja, não haveria vizinhos. Anne descreve o cômodo em que viviam, com muita precisão, era imenso, e tinha pia e móveis, logo depois de um tempo, Anne ajeitou a seu modo, colando cartões postais e posters de estrelas de cinema que seu pai se lembrou de trazer para ela, isso deixou o ambiente mais alegre. eles levavam uma vida muito tranquila, sempre tinham o que comer, o pessoal do escritório sabia que eles estavam lá, mas todos eram de confiança. Seu pai ainda trabalhava lá, e atendia os clientes por telefone, todos tinham sua rotina de tarefas e refeições juntos, mas com a diferença de que eles não podiam acender as luzes aa noite, não podiam fazer nenhum barulho, e não podiam sair para rua. Anne descreve que o que ela sente mais falta era de sair para rua, e sentir o sol.
Quando a SS começou a invadir as casas, das pessoas à procura de judeus escondidos, o senhor Kugler resolveu que era melhor construir uma estante na posta do sótão, para disfarçar que havia uma entrada lá, a saída foi dificultada, mas foi uma medida necessária para o disfarce, afinal, todo cuidado era pouco.
A Convivência
Nesse tempo em que passaram lá, a família Frank teve de dividir o lugar com a família Daan, que consistiam em três pessoas, o Sr. e a Sra. Van Daan, e seu filho Peter, que era bem mimado, passava o dia deitado e só se levantava para fazer as poucas tarefas e deitava de novo, ele era um preguiçoso segundo Anne, e ela não gostava muito dele. A Sra. Van Daan, achava Anne muito mimada pois ela não gostava de comer legumes, e respondia com irônia para todo mundo, além disso ela não gostava do fato dos Frank usarem suas louças para jantar, e trancava tudo numa caixa.
O Sr. Van Daan, por outro lado, adorava Anne, e sempre conversava com ela todas as noites.
A convivência era difícil, mas como sempre, necessária.
O Motivo
Anne se referia à seu diário como Kitty, ela deu um nome por que sempre dizia que não tinha uma amiga de verdade, pois elas não sabiam o que ela pensava nem o que sentia, então, ela dizia que Kitty era sua única e verdadeira amiga.
Outro motivo foi por que ela ouviu no rádio, que as pessoas deveriam escrever seus relatos daquela época, pois serviria de documentos históricos para o futuro, tendo isso em mente, ela começou =seu diário, e o fez no período de dois anos, até morrer.
Essa obra é realmente incrível, saber que uma garota de 14 anos pensava de maneira tão madura, que ela era tão inteligente e simples ao mesmo tempo, e ver como ela lidava com todas as dificuldades daquela época, e de sua família, me emociona, pois em meio a todo aquele horror da guerra e problemas familiares, todo sacrifício e tentativa de sobreviver, é aí que, descobrimos o que cada pessoa fazer, e aonde cada um pode chegar.
Devo admitir que me identifiquei muito com Anne, toda sua personalidade e forma de ver as coisas, tentando sempre ser a melhor que puder, nunca deixando de sonhar. Afinal, no amor e na guerra vale tudo.
Simplesmente amei esse livro, ainda não terminei de lê-lo, mas quando terminar, irei postar a segunda parte desse resumo do livro.
bjuusss pra vcs!! Espero que gostem!
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