quinta-feira, 30 de abril de 2015

Dica de Leitura: Kaori, Perfume de Vampira


Olá galera! Tudo bom? Estou de volta para trazer uma dica incrível de um livro maravilhoso, Kaori, Perfume de Vampira.


Esse livro é perfeito para os amantes de terror, e os que não se importam com relatos realmente fortes. A história se passa em dois períodos de tempo, no Japão feudal,  mais especificamente no período de  Tokugawa, no ano de 1647, e em São Paulo em 2008. 
A história tem início com uma espécie de negociação, onde uma "Okami" (proprietária) de um estabelecimento de cortesãs, tenta persuadir o pai de Kaori Gombei, a levá-la consigo. Mas o pai se recusa terminantemente  a permitir que sua única filha se torne uma garota de favores sexuais. Ele prefere ver a garota casada, e com filhos do que prestando favores sexuais ou realizando orgias. 
Após muita recusa, e alguns "acidentes" Gombei-san se vê obrigado a aceitar tal proposta por medo de que algo aconteça a ele e a sua filha, assim Kaori vai até o Kinjurô (estabelecimento das cortesãs), para passar um tempo com Missora e aprender a ser uma boa cortesã.

Ao mesmo tempo em que se inicia a aventura de Kaori, é relatado também a rotina de Samuel. Um homem de no máximo 30 anos que vive sozinho e tem um trabalho um tanto diferente, ele é um olheiro de vampiro. Seu trabalho inclui vigiar e catalogar todos os vampiros existente em São Paulo.
Samuel presta serviços para uma misteriosa agência que se auto-intitula, IBEFF (Instituto Brasileiro de Estudos de Fenômenos Fantásticos), da qual ele não sabe muita coisa, afinal para ele só importa enviar seus arquivos e receber seu dinheiro no final do mês, mais ou menos como a maioria das pessoas encara seu próprio trabalho hoje em dia.
Sua aventura começa de verdade quando ele começa a perseguir um certo vampiro diferente, que o leva diretamente para uma estranha menina japonesa de 15 anos chamada Kaori.
Serie em três livros, Kaori é uma obra cativante, forte e emocionante, daquelas que é difícil parar de ler, além de ser a prova de que é possível sim criar ótimas histórias também com a cultura brasileira, já que à partir do segundo livro a autora utiliza lendas brasileiras como a do Boto cor de rosa.

É uma serie que vale muito a pena conhecer, e que nos faz pensar, que na nossa cultura também há lendas fantásticas que dariam  histórias incríveis!

 Um pouco sobre a autora



Giulia Moon, é uma paulistana, de descendencia japonesa, já foi ilustradora, diretota de criação e sócia de agência de propaganda.
Começou com três coletâneas de contos vampirescos:Luar de Vampiros (Scortcci 2003), Vampiro no espelho e outros sere Obscuros (Landy 2004) e a Dama-Morcega (Landy 2006). Apaixonada por literatura fantástica, tem um carinho especial por seres obscuros e monstros de qualquer natureza, além de representar lendas brasileiras de um jeito único e criar uma harmonia com lendas estrangeiras!

Link para quem quiser procurar o livro: http://www.saraiva.com.br/kaori-perfume-de-vampira-4844577.html
Boa leitura!!

terça-feira, 28 de abril de 2015

Amor a primeira vista?


Ontem à noite eu vi uma publicação que me deixou um tanto quanto perplexa, o título dessa postagem é "Cientistas afirmam que amor à primeira vista pode ser perigoso...", acho que alguns dos leitores desse blog provavelmente viram nas redes sociais, em resumo era uma materia que explicava o por que o "amor a primeira vista" não é bom, porque as pessoas nem sempre são honestas em relação a quem são, mas amor a primeira vista é justamente isso, é uma idealização da pessoa perfeita que temos por um breve momento.


Deixem me explicar melhor, quando alguém se apaixona à primeira vista, não é necessariamente pela pessoa que se tem esse sentimento, mas sim pelo que a gente quer ver em alguém. 
Nós passamos a vida procurando alguém que seja perfeito, que combine conosco e que tenha os mesmos gostos, isso nos faz pensar que teríamos uma vida perfeita com tal pessoa, mas isso não passa de ilusão. 
Parece até algo ruim assim não é? Mas na verdade nos faz bem, nós precisamos de sonhos e precisamos realizá-los, e essas pessoas por quem sentimos isso, estão aí justamente para isso, realizarmos uma fantasia, de como vemos tal sentimento,  para nos ensinar, para amadurecer o que sentimos, até chegar a um ponto em que podemos destinguir  o amor de verdade da paixão, que no caso é o amor à primeira vista.
Temos um longo caminho ate encontrar a pessoa certa que dividirá conosco grande parte da vida, e essas "paixões" à primeira vista nos mostram, e nos permitem mostrar e saber, o que nós relamente queremos, o que nos faz bem, e quem merece metade da nossa vida, a unica coisa que (na minha opinião), devemos ter sempre em mente, quando isso acontece, é que, devemos saber exatamnte o que e porque tivemos tal sentimento por determinada pessoa, devemos, analisar o que nos atraiu e por que, e também saber que nada é o que parece, e que sempre podemos nos decepcionar.
 
Mas não significa que é algo a ser evitado, porque eu lhes digo, não há nada mais libertador e emocionante do que viver uma paixão dessas, chega a ser uma aventura, e se você souber exatamente aonde esta se metendo, você pode sair dela com "menos danos".


Eu lhes digo, vale à pena o risco, pelo que se sente, afinal nós também somos feitos de sentimentos, viver uma fantasia nos faz sentir tão bem desde que saibamos que não passa de fantasia, e isso não diminui o valor desse sentimento, ao contrário, apenas te deixa mais preparada, para as decepções, para lidar com você mesma, e para saber se vale a pena ou não continuar investindo nesse romance, afinal nós somos livres para escolher o que nos faz bem, e podemos sim ir atrás de algo melhor se a decepção for enorme, afinal, como eu disse nos somos livres sim para procurar algo melhor, ou permanecer onde estamos, tudo depende de conhecer a si mesmo e saber o que realmente se quer. Mas cuidado, se acabar sentindo isso por alguém que não for "flor que se cheire" não ache que só porque um de vocês sente algo forte o outro também vai sentir ou vai mudar e se tornar uma pessoa melhor só porque você tem fortes sentimentos. 
O sentimento é poderoso sim mas não muda outras pessoas, a mudança vem da força de vontade do outro, se ele ou ela quiser mudar, bem, se não quiser, você pode escolher algo melhor. 
Então saiba o que quer e o que procura em uma pessoa, e principalmente saiba a hora de entrar de cabeça numa relação ou a hora de sair de algo destrutivo. 

sábado, 25 de abril de 2015

Quem disse que animação é somente  conto de fadas para crianças?

  Olá galera, tudo bem? Me chamo Talita (Tata) e serei sua nova "blogueira". Estou realmente muito animada e ansiosa para postar minhas ideias, meu ponto de vista, coisas q chamarem minha atenção assim como dicas praticas para o dia a dia e também alguns contos de minha autoria,(porque não?). Bem é isso e espero sinceramwnte que vocês gostem do conteúdo desse blog. E para começar bem,  vou falar de uma animação que chamou miito a minha atenção, "A Pequena Loja de Suicídios".

 Estreou em 2012 essa animação de 1h25min trata de um tema um tanto delicado e triste, o suicídio, apesar de ser
retradado nesse longa como um tabu.
A família principal é composta por Mishima Tuvache, o pai, Lucréce, a mãe, e os dois filhos adolescentes, Marylin e Vincente o caçula Alan.

Essa família é dona de um negócio um tanto lucrativo na pequena cidade de Tavuche, uma loja de suicidios, o lema deles "garantia de morte ou seu dinheiro de volta". 
Bizarro né? Mas enfim, tudo ia bem na lojinha até o nascimento de Alan,  que desde pequeno sempre foi muito alegre e espontâneo, mesmo vivendo num ambiente tão mórbido e depressivo, onde se vende a morte para pessoas desesperadas. Alan não aceita o negocio da família e faz de tudo para trazer um pouco de cor e alegria às pessoas daquela cidade, ma seus pais é claro não gostam dessa ideia nem d  felicidade exagerada de Alan, pois se seus fregueses começarem a ser mais felizes, o negocio da família vai mal. 
Mas Alan não desiste de su plano e faz de tudo para tornar Tavuche um lugar menos cinzento e mais alegre, onde as pessoas valorizam suas próprias vidas. 
A principal preocupação de Alan é com a Irmã, Marylin, a quem ele faz de tudo para que se sinta mais bonita e feliz, já que o sonho dela é morrer.
De origem francesa, essa animação faz críticas ao individualismo causado tanto pelas tecnologias atuais como celulares e computadores, quanto a desvalorização da vida humana, s a frieza da sociedade atual, já que eles mostram um  ponto em que comprar a própria morte é tão natural quanto comprar um perfume.